centro de cultura max feffer

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Construído para abrigar atividades culturais do “Projeto Pardinho” do
Instituto Jatobás, o Centro de Cultura Max Feffer possui diversos equipamentos e programa para disseminação e incentivo do desenvolvimento social local. A proposta principal, dentro dos itens de sustentabilidade, foi o uso do bambu numa construção de grande porte. Teve cuidados para alcançar índices de conforto ambiental com soluções de baixa tecnologia.
Estratégias de sustentabilidade:
- Cobertura com estrutura de
fibras vegetais bambu/eucalipto
- Telhas de fibras vegetais
- Tijolos de solo-cimento
- Tijolos de demolição
- Caixilhos de madeira de demolição
- Gradil com reuso de resíduo industrial
- Bancos e bebedouros com reuso de resíduos
- Reuso de água cinza para descargas sanitárias
- Metais hidrosanitários econômicos
- Mictório seco
- Tratamento de esgoto por zona de raízes
- Uso da água de descarte da zona de raízes para irrigação do jardim
- Tinta à base de água e baixos VOCs
- Pisos externos drenantes
- Sensor de presença nos banheiros
- Células fotoelétricas na iluminação externa
- Células fotovoltaicas na iluminação com LEDs
- Iluminação zenital
- Telhado branco
- Ventilação natural
- Parede trombe para aquecimento de ambientes
- Bicicletário
- Aumento do índice de absorção do sítio com a criação de drenos
- Aumento da retenção de água com o plantio de 37 árvores de médio porte.
Ficha técnica:
Arquitetura: Leiko Hama Motomura
Colaboradores: Mauricio Alito, Carolina Maihara, Thais Cunha, Marcelo Nunes, Danielle Muhle
Local: Pardinho, SP
Conclusão: 2008
Área do terreno: 7130m²
Área construída: 1651m²
Conforto Ambiental: Anésia B. Frota e Leonardo M. Monteiro
Hidráulica e Elétrica: HPF Engenharia
Otimização Energética: OTEC
Paisagismo da praça: Mauricio Alito

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amana-key - retrofit

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As construções já existentes da Amana-Key, seguem um programa de implementação retrofit contínuo, que vai diminuindo gradativamente o impacto ambiental. Esta revisão se faz nos sistemas de ventilação, ar condicionado, geração elétrica de emergência, hidráulica, aquecimento de água, coleta seletiva de lixo, iluminação, layouts, etc. Os trabalhos de DI e interiores que completam o conjunto de serviços prestados, são desenvolvidos com os mesmos critérios de preocupações ambientais.
Estratégias de sustentabilidade:
- Mobiliário: papel reciclado, madeira de reflorestamento, madeira reconstituída MDF, tecidos de fibra natural, madeira plástica, material de demolição.
- Metais hidrosanitários econômicos
- Tinta a base de água e baixos VOCs
- Lâmpadas de alta eficiência e baixo consumo
- Alvenarias de entulho
- Pisos externos permeáveis
- Carpete em placas
- Aquecimento solar para água de banho
- Eletrocalhas de reuso
- Cortiça de rolhas descartadas
Ficha Técnica:
Arquitetura: Leiko Hama Motomura
Colaboradores: Daniela Rizzi, Thais Cunha, Mauricio Alito, Ary Henrique de Souza Neto

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amana-key - sala de aula de verão

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Envolvido com Educação e Desenvolvimento, o ambiente sede deste cliente é também uma das ferramentas para veiculação de conhecimento. Faz parte da identidade empresarial com o mesmo peso que seu produto principal ou material promocional. Requer elaboração criteriosa e deve refletir consciência, criatividade, e inovação, em todos os aspectos.
Dentro destes parâmetros, a construção de uma sala de aulas externa de 150m² no meio de um verde exuberante, nos levou a pensar em uma forma de inserção onde se demonstrasse a importância da parceria com a Natureza.
Optou-se pela utilização do bambu na estrutura principal: material orgânico conhecido de longa data, mas só recentemente redescoberto na arquitetura urbana e contemporânea. O grande vão com estrutura leve, tridimensional e transparente replica o espaço entre as árvores que emolduram o entorno.
Conhecido como o aço vegetal, o bambu foi escolhido para exemplificar a possibilidade do seu uso estrutural, com vantagens do ponto de vista de conteúdo energético e renovabilidade.
Na viga principal, a espécie utilizada, roliça, foi a Phyllostachys heterocycla, conhecida como Moso de diâmetro de 10 centímetros. No sombreamento, em forma de esteira, os bambus também roliços, são da espécie Phyllostachys sp , conhecida como Vara de Pescar e têm dois centímetros de diâmetro.

Estratégias de Sustentabilidade:
- Madeira roliça de reflorestamento
- Estrutura espacial de bambu
- Sombreamento com esteira de bambu
- Iluminação zenital
- Lâmpadas de alta eficiência e baixo consumo

Ficha técnica:
Arquitetura: Leiko Hama Motomura
Local: Cotia, SP
Conclusão: 2000
Área construída: 157m²
Estrutura: Natan J. Levental

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brasil a gosto

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A reforma de um sobrado localizado numa rua tranqüila dos Jardins, bairro nobre de São Paulo, deu origem ao restaurante Brasil a Gosto, casa que é ao mesmo tempo espaço cultural e restaurante.
Através da coerência de princípios, a arquitetura, o projeto de interiores, a comida e a atividade cultural se harmonizam e mostram o compromisso com a sustentabilidade num ambiente moderno e urbano.

Estratégias de sustentabilidade:
- Tijolos de demolição
- Iluminação zenital
- Ventilação natural
- Tratamento acústico
- Reuso de água de chuva
- Uso de madeiras alternativas
- Materiais com componentes reciclados
- Mobiliário: couro de descarte de industria calçadista, papelão reciclado, madeira de reflorestamento, madeira reconstituída MDF,
tecidos de fibra natural, madeira plástica, material de demolição, placas de tubo de pasta de dente de descarte.
- Metais hidrosanitários econômicos
- Mobiliário com design brasileiro
- Lâmpadas LEDs

Ficha técnica:
Arquitetura: Leiko Hama Motomura
Colaboradores: Renato Hama, Thaís Cunha, Daniela Rizzi
Local: São Paulo, SP
Conclusão: 2006
Área do terreno: 222m²
Área construída: 400m²
Conforto Ambiental: Anésia B. Frota
Acústica: João Baring
Estrutura: Enio Canavelo Barbosa
Ar condicionado: Fundamentar
Hidráulica e Elétrica: HPF Engenharia
Paisagismo: Helena Justo

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pacaembu

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O projeto surgiu da necessidade do cliente em trazer seu escritório para dentro do terreno de sua residência.
O novo espaço se desenvolve no fundo do terreno, localizado no bairro do Pacaembu. O maior desafio era vencer o grande desnível e aproveitar parte da estrutura existente no local.

Estratégias de sustentabilidade:
- Tintas a base de água
- Iluminação zenital
- Ventilação natural
- Reuso de água de chuva
- Materiais com componentes reciclados
- Metais hidrosanitários econômicos
- Lâmpadas LEDs

Ficha técnica:
Arquitetura: Leiko Hama Motomura
Local: São Paulo, SP

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concurso várzea paulista

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Memorial do Concurso
A construção de uma centralidade inexistente direciona a solução geométrica dos edifícios para uma estética diferenciada e visualmente valorizada por todos os pontos de acesso ao sitio.
Os Edifícios do Executivo, Legislativo e Teatro são destacados pela localização triangulada nos vértices do terreno, com um generoso vazio entre eles.
A plataforma dos serviços à população, colocada como ligação entre os dois poderes se desenvolve linearmente em forma de arco, abraçando o maciço central arbóreo criando o
Pulmão Verde do Centro da Cidade, preservado livre de circulação interna de veículos pelo desenvolvimento dos estacionamentos na linha periférica do terreno.
A escolha da área de desnível de 5m entre a rua Fernão Dias Paes Leme
e o terreno para localizar a plataforma de serviços abre a possibilidade de criação de um generoso “calçadão” em sua cobertura com áreas de descanso e exercícios físicos com acesso direto da rua.
Esta área é preservada do movimento intenso da rua, pelas árvores já existentes e com formação paralela ao limite do terreno.
Esta segunda calçada é utilizada para o acesso à Biblioteca Municipal e ao Telecentro que se localiza no Edifício do Executivo, porém totalmente independente dela.
O Portal de acesso à área do Mais Fácil , é também o ponto de conexão do Bosque com a calçada da rua Fernão Dias Paes Leme, abrindo através dela,
um caminho natural para se chegar à Estação Férrea. O parque passa a ser uma área publica e não um jardim exclusivo do Paço.
A existência de um rio na proximidade que ,com o seu regime natural de chuvas, alaga parte do sítio, nos faz introduzir no paisagismo o conceito do Jardim de Chuvas, alem de sua utilização funcional.
O seu projeto alia o jogo estético das texturas e coloridos das plantas à necessidade de proteção solar do edifício e planeja desenhos que só aparecem com as águas de chuva inundando o terreno, acomodando as águas do rio em seu movimento periódico. A cota de implantação da laje de piso térreo é a 721, para liberar o terreno como área de reposição de águas do sub solo. O nível de absorção do terreno é preservado apesar da construção dos edifícios, podendo ao contrário, até aumentá-lo com a ajuda das lagoas de absorção.
Os auditórios, o Plenário e a Casa dos Conselhos, ficam no térreo dos dois edifícios, facilitando o acesso público. O refeitório também localizado neste piso serve aos funcionários do Paço e aos que trabalham no Mais Fácil .
As áreas molhadas unificadas visam racionalizar as tubulações de alimentação minimizando a sua quantidade, tendo em vista a economia de recursos. Eventuais sanitários privativos, se necessários, poderão ser operadas a vácuo, conferindo flexibilidade na sua localização.
A água utilizadas nas bacias sanitárias são de reutilização das águas de chuva captadas na cobertura dos edifícios e armazenadas em cisternas no subsolo dos dois edifícios.
O esgoto cinza dos lavatórios são diretamente direcionadas para regas de canteiros do jardim, facilitando a sua manutenção .
A criação de átrios centrais alia a solução da iluminação natural das salas ao conforto ambiental de verão, possibilitando ventilação cruzada, transformando-as em chaminés para retirada do calor. O ar entra pelas aberturas periféricas inferiores das salas e saem pelas do corredor de circulação, em contato com os átrios.O controle da entrada de sol pela cobertura do átrio é controlada por pérgulas posicionadas e dimensionadas adequadamente.
O conforto térmico de verão é também controlado passivamente com o uso de brises reguláveis nas fachadas Noroeste e Nordeste. A proteção da fachada Norte, por sua vez, é feita com um anteparo vivo (feijão trepadeira
utilizada em diversas fábricas da Kiocera no Japão).
No inverno o conforto é garantido pela liberação de calor dos equipamentos como computadores e a densidade de ocupação das áreas de escritório.
A finalização do projeto se faz com a escolha adequada de materiais passando pela análise do seu ciclo de vida, durabilidade e propriedades inerentes, as quais devem contribuir passivamente para o conforto térmico
dos ambientes.
Todos os equipamentos escolhidos devem ter selos de eficiência energética e assim como na área de iluminação visar economia durante a utilização e vida útil do edifício, onde o gasto energético e de recursos é muito maior do que o despendido durante a sua fabricação.
Para o empreendimento ser sustentável, a preocupação deve incluir ainda a destinação dos materiais de demolição dos edifícios que darão lugar ao novo Paço Municipal. Tudo o que for retirado pode ser reutilizado em
programas de construções sociais. As alvenarias, pisos e lajes transformados em argamassas de acabamentos uma vez triturados ou transformados em alvenarias de entulhos.
Com esta filosofia, poderemos chegar a uma Obra com Resíduo Zero.
O reforço da Identidade da Cidade como CIDADE DAS ORQUÍDEAS pode ser feito com a construção de um Museu Vivo de Orquídeas no Bosque do Paço, que conta com uma Seção especializada em Orquídeas na Biblioteca, Centro de Informação Turística direcionando visitantes para a Região de Produtores, Centro de Excelência no Cultivo de Orquídeas, Centro Científico para Pesquisa de Orquídeas e a Utilização de Orquídeas na ornamentação de espaços públicos, como Parques, Shoppings, Hotéis e ruas para Pedestres.
O Espaço do Paço Municipal se transforma desta forma em um exemplo pedagógico de respeito e convívio com os elementos naturais.
Ficha Técnica:
Arquitetura: Leiko Hama Motomura
Colaboradores: Joana Corbett, Bianca Joaquim, Ary Henrique de Souza Neto
Data: Julho de 2012

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